A cidade de Ilhabela recebe o Núcleo de Orientação às Vítimas de Violência Doméstica, promovido pelo Governo Estadual, com apoio da Prefeitura, Polícia Civil, OAB e Ministério Público e Poder Judiciário, nos dias 28 e 29 de setembro. O programa oferece atendimento especializado e humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica.
A base itinerante será disponibilizada em dois locais. No dia 28 de setembro no Centro de Informações Turísticas – Praça Vereador José Leite dos Passos (Praça do Mapa), 14, Barra Velha e no dia 29 no Ginásio Gilson Gomes Pinna – Avenida dos Bandeirantes, 446 – Itaquanduba sempre das 10h às 17h.
De acordo com informações do Delegado titular da Polícia Civil em Ilhabela, Caio Fresatto, aproximadamente 50% das ocorrências atendidas em Ilhabela são relacionadas à violência doméstica. Essa preocupante estatística ressalta a importância de iniciativas como a Delegacia da Mulher Itinerante para fornecer auxílio efetivo e combater esse tipo de violência.
Um dos aspectos importantes desse programa é que a equipe de atendimento do Núcleo de Orientação às Vítimas de Violência Doméstica itinerante é composta 100% por mulheres. Essa medida visa proporcionar um ambiente mais acolhedor e seguro para as vítimas, incentivando-as a denunciar os casos de violência doméstica.
Para entendermos a relevância do Núcleo de Orientação às Vítimas de Violência Doméstica, por meio da Delegacia da Mulher Itinerante em Ilhabela, é essencial mencionar a Lei Maria da Penha, um marco legal no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil. Criada em 2006, a lei estabelece medidas de prevenção e enfrentamento da violência doméstica, garantindo direitos e proteção às mulheres.
A chegada da Delegacia da Mulher Itinerante em Ilhabela é um grande avanço para o município e representa o primeiro passo para a criação de uma Delegacia da Mulher fixa na cidade. A iniciativa visa proporcionar atendimentos contínuos e de qualidade para as mulheres que enfrentam situações de violência doméstica.
“A violência doméstica é um problema social grave e afeta mulheres de todas as classes sociais. É crucial termos espaços onde as vítimas possam denunciar e receber o suporte necessário para enfrentar essa realidade”, finaliza o vice-prefeito de Ilhabela, João Pedro Reale Colucci.
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