23º  Dança e Movimento traz

Em final de semana especial, o maior evento de dança do Litoral Norte traz três grandes companhias para o centro histórico de Ilhabela, e segue até 17/12.

O 23º Dança e Movimento chegou até aqui, com essa longa história, muito por conta de uma extensa rede que foi se tecendo a cada ano do festival. Conforme o Espaço Cultural Pés no Chão foi trazendo as companhias, foi consolidando relações com os grupos e acompanhando seus trabalhos, ao lado da comunidade que frequenta o espaço.

Assim, as consagradas companhias que virão neste final de semana – tanto a Raça Cia de Dança, como o Cisne Negro e a PiA FraUs – já vieram em outras edições do festival apresentar seus projetos. No intuito de amplificar ainda mais a difusão cultural e a formação de público, que são parte inerente ao festival, o Dança e Movimento desloca-se de 6a a domingo para o centro histórico de Ilhabela onde irá apresentar três espetáculos, no Centro Cultural Waldemar Belisário.

Indicado ao prêmio APCA 2021 (Associação Paulista de Críticos de Arte), o grupo Raça Cia de Dança se apresenta na 6a feira, 25/11, às 20h, com o espetáculo “Caminho da Seda”, que retrata o comércio e a rota da seda, ponte que une o oriente ao ocidente. É a segunda vez que a companhia traz para Ilhabela a excelência técnica de seu trabalho, com forte formação no balé clássico e um trabalho contemporâneo muito consistente.

No sábado, 26/11, às 20h, é a vez do Cisne Negro, multipremiado grupo e uma das maiores companhias do país, que já apresentou o vigor e a ousadia de seu trabalho a milhões de pessoas pelo Brasil e pelo mundo – e também já esteve em outra edição do Dança e Movimento. Em parceria com a PiA FraUs, trazem agora o espetáculo “Goitá”, que integra as linguagens da dança e do teatro popular de bonecos.

Para desfechar o final de semana em altíssimo nível, PiA FraUs traz para o domingo, 27/11, às 20h, o espetáculo “Círculo das Baleias”. A companhia, que já se apresentou anteriormente no “Dança e Movimento”, é uma das poucas, senão a única companhia de teatro no Brasil a utilizar de forma sistemática os bonecos infláveis gigantes em suas apresentações.

O “Dança e Movimento” é uma realização do Espaço Cultural Pés no Chão em parceria com a Secretaria de Cultura através da Prefeitura Municipal de Ilhabela, segue até o dia 17 de dezembro com espetáculos todos os finais de semana e também em alguns dias da semana. Ao longo de sua trajetória, o evento já apresentou aproximadamente 300 espetáculos a um público de quase 40 mil pessoas e é referência para a dança no estado de São Paulo.

Sobre o Pés no Chão
O Espaço Cultural Pés no Chão é uma OSCIP que atua desde 2001 no desenvolvimento de projetos com crianças, adolescentes e jovens no município de Ilhabela, realizando a criação de produtos culturais, como espetáculos de teatro, dança e aéreos, que são apresentados para a comunidade. Nesses mais de 20 anos, suas oficinas atenderam mais de 4 mil alunos, que entraram em cena no palco do Pés no Chão. Além disso, já promoveu aproximadamente 500 espetáculos profissionais e amadores, traçando um caminho importante de formação de plateia e de democratização cultural.

“Caminho da Seda”
Cia: Raça Cia de Dança
Local: Centro Cultural Waldemar Belisário (Vila, Ilhabela – SP)

“Ponte que une o oriente ao ocidente e, além de servir como rota comercial de tecidos, sementes e materiais preciosos, também deu origem a transmissão de conhecimentos, idéias e culturas, sendo palco de inúmeras histórias, batalhas e romances.

Ponte para a realidade… caminho de miragens.”

Assim a Raça Cia de Dança descreve a visão sobre este trabalho, criado em 2002 pela coreógrafa Roseli Rodrigues (in memorian) e hoje conduzido por seu filho, Renan Bombassei Rodrigues.
O espetáculo “Caminho da Seda” traz para cena mais de 400 metros de tecido, não como cenário, mas sim como um elemento coreográfico que convida o público a percorrer essa viagem.

Com 40 anos de história, a Companhia criada por Roseli Rodrigues tem em seu repertório mais de 40 coreografias que foram apresentadas ao público em mais de 90 cidades brasileiras e em 7 diferentes países, atingindo um público de mais de 100 mil espectadores.

(foto: divulgação)

Sábado, 26 de novembro, 20h
“Goitá”
Cia: Cisne Negro
Local: Centro Cultural Waldemar Belisário (Vila, Ilhabela – SP)

Glória do Goitá, uma pequena cidade localizada a 60Km de Recife, é, hoje em dia, considerada a capital brasileira do Mamulengo, como é conhecido o teatro popular de bonecos em Pernambuco. Essa temática é a inspiração da companhia Cisne Negro, em parceria com a Cia PiA FraUs, para a criação do espetáculo “Goitá”, que homenageia e reverencia o universo do Mamulengo, transformando os bonecos em “bailarinos”. Com direção artística de Hulda Bittencourt (in memoriam) e Dany Bitencourt, além da direção cênica e dramaturgia de Beto Andreetta, da PiA FraUs, e coreografia de Ana Catarina Vieira.

Considerada uma das melhores companhias de Dança Contemporânea do país, a Cisne Negro possui 45 anos, já levou seus espetáculos a mais de 500 cidades em 17 países diferentes, atingindo um público superior a 3 milhões de pessoas. Um pouco mais jovem, a Companhia PiA FraUs tem 36 anos e já criou e apresentou dezenas de espetáculos em 24 países nos principais festivais nacionais e internacionais de teatro.

(foto: divulgação) Domingo, 27 de novembro, 20h “Círculo das Baleias” Cia: PiA FraUs Local: Centro Cultural Waldemar Belisário (Vila, Ilhabela – SP)

No espetáculo “Círculo das baleias”, a PiA FraUs mergulha no mar! Jujuba, uma pequena baleia jubarte, nascida na Bahia, conta com a ajuda de Gardel, um simpático pinguim argentino, que a acompanhará em suas aventuras até chegar ao Polo Sul.

Desde sua criação, em 1984, os espetáculos da PiA FraUs (que em latim significa “Uma mentira contada com boas intenções”) marcam presença em ruas, praças e parques em cidades dentro e fora do país, e com isso, o grupo tornou-se referência quanto ao uso dos espaços públicos nas cidades. Com Vanessa Silva, David Caldas e Cristiano Bacelar no elenco, a PiA FraUs é uma das poucas, senão a única companhia de teatro no Brasil a utilizar de forma sistemática os bonecos infláveis gigantes em suas apresentações. Esta característica, que já virou uma marca registrada, criou novas possibilidades de aproveitamento do amplo espaço das ruas, agregando um elemento muito interessante às apresentações deste tipo: o impacto visual.

A companhia já produziu dezenas de espetáculos, nos quais utiliza a linguagem do circo, artes plásticas, dança, bonecos e teatro físico. Seus trabalhos já foram apresentados em todos os estados do Brasil e em 24 países, nos principais festivais nacionais e internacionais de teatro.

(foto: divulgação) PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO EVENTO