O levantamento da ACEI também traz dados detalhados sobre a distribuição da ocupação nas três principais regiões da ilha. Na região Norte, que inclui Armação e Rua do Meio, a taxa foi de 89,8% de ocupação, com 106 das 118 unidades habitacionais (UHs) preenchidas. Já na Região Central, a ocupação alcançou 91,1%, com 276 UHs ocupadas de um total de 334. A Região Sul, da Balsa até o Frade, teve uma taxa de 82,6%, com 240 UHs ocupadas de 263 pesquisadas. Além disso, a pesquisa apontou a realização de nove casamentos no período, com cerca de 1.050 convidados, o que também contribui para o movimento econômico.
Para o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, o cenário positivo na ocupação hoteleira é um reflexo da relevância do turismo para a economia local. “O turismo é a principal indústria de Ilhabela. Esse crescimento mostra que a cidade está cada vez mais preparada para receber visitantes de diversas regiões, aquecendo o comércio e gerando empregos. O avanço no índice de ocupação, somado ao impacto dos cruzeiros, nos motiva a continuar investindo em infraestrutura e na promoção da nossa cidade,” afirma.
Outro fator que fortalece a expectativa para a temporada é a chegada dos cruzeiros, que impulsiona o comércio e o setor de serviços na ilha. Desde outubro, Ilhabela tem recebido navios, e o próximo, o Pacifica, da Costa Cruzeiros, com capacidade para até 3.780 passageiros e uma tripulação de 1.056 pessoas, aportará na cidade no dia 24 de novembro.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Harry Finger, destaca o otimismo para a temporada de 2024/2025. “Estamos vendo uma procura antecipada, o que demonstra a confiança dos turistas em nossa infraestrutura e hospitalidade. Com o crescimento na ocupação hoteleira e a chegada dos cruzeiros, a expectativa é de uma temporada muito positiva, que beneficia não só o setor hoteleiro, mas todos os comerciantes da ilha,” disse.