O Plano de Gestão do Patrimônio Cultural de Ilhabela acaba de avançar para a etapa final do “Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade”, que é instituído pelo governo do Brasil e promovido pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O prêmio é atribuído aos autores, instituições ou trabalhos que tenham contribuído para ação de preservação do patrimônio cultural do Brasil. Ele reconhece as ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro que, em razão da sua originalidade, vulto ou caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento público.
Ilhabela concorre ao prêmio com o “Plano de Gestão do Patrimônio Cultural de Ilhabela” pela empresa Gestão Arqueológica Consultoria em Patrimônio Cultural Ltda, proponente da ação, e participa do segmento de ações de empresas privadas, e foi a única na categoria, classificada na etapa estadual em São Paulo. A premiação será no dia 10 de dezembro, em Brasília.
Para o arqueólogo e historiador, Plácido Cali, a classificação do “Plano de Gestão do Patrimônio Cultural de Ilhabela” na etapa estadual já é um grande reconhecimento do trabalho que vem sendo realizado no município.
“Atualmente a parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Ilhabela tem permitido ampliar essas ações, sendo que em setembro foi realizada a musealização e abertura da Fazenda Engenho D’Água, do século XVIII, e publicação de livro sobre o tema. No dia da Consciência Negra foi realizada a exposição “Consciência Negra: herança cultural e resistência”. Pretende-se realizar a sinalização de sítios arqueológicos e bens culturais do município, para o seu aproveitamento turístico monitorado, além da constituição de novos museus e inventários, além de ações de Educação Patrimonial”, destacou Cali.
O Plano de Gestão do Patrimônio Cultural de Ilhabela desenvolveu projetos e ações na pesquisa, proteção e promoção do patrimônio material e imaterial.
A realização de inventários do patrimônio arquitetônico e do patrimônio imaterial, a conservação e organização do acervo arqueológico e seus registros, as ações de Educação Patrimonial e divulgação do patrimônio local, e a elaboração de norma jurídica na área, possibilitou a instrumentalização do poder público para a gestão de seu patrimônio histórico e cultural”